“Neste livro, estive com Menininha, torcendo para ela se livrar de Anderson, retornar ao encontro com Mãe Bal e, provavelmente, fazer as obrigações religiosas que já deviam estar há 16 anos atrasadas; fiz as contas daquela noite do motel; chorei de tristeza, revolta e frustração com Tonha, Yolanda, Conceição e Justina — porque eu choro mesmo; reconheci tantos momentos da minha vida com as respostas (“A senhora é quem sabe” e “Lembranças das águas”) e com as dúvidas (“Idílio” e “Versões”); vibrei com as reviravoltas (“Zefinha”, “Le Corbusier”, “Zeca” e “Peixe fora da Baía” — sem ‘spoilers’); e estou até agora com o nó na garganta depois de “Quem vence o mal?”.
— Mariana Andrade
“Mel Adún se esquiva das dicotomias. Suas histórias não estão escritas em preto e branco (com perdão do trocadilho), mas em um arco íris de cores que revela um espectro de vivências e sentimentos complexos. Neste sentido, os contos de Peixe fora da baía têm a potência de Oxumaré, o orixá (do) da dualidade, da transformação, do ciclo da vida. As mulheres de Peixe fora da baía emblematizam esta complexidade. Não são apenas vítimas, tão pouco são somente guerreiras. Suas histórias contêm trajetórias múltiplas.”
— Leila Lehnen.
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